DEPARTAMENTO DE MULHERES INDÍGENAS DO RIO NEGRO

QUEM SOMOS

Representantes de 23 povos indígenas.
Mulheres, mães, agricultoras, artesãs, jovens, professoras e pesquisadoras.
Somos muitas, de diversas regiões rionegrinas e múltiplas em nós mesmas.
O que nos torna uma rede é a força e coragem de cada uma potencializada em um coletivo para ampliar nossa participação
e perspectiva na política da vida cotidiana, no movimento indígena e na sociedade como um todo,
a fim de valorizar conhecimentos e práticas, fortalecer a saúde de nossas famílias e promover o bem-viver.

Breve histórico do movimento de mulheres do Rio Negro

O Departamento de Mulheres Indígenas do Rio Negro (DMIRN), que compõe a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), foi criado no ano de 2002 no I Encontro de Mulheres Indígenas em São Gabriel da Cachoeira. A criação desse Departamento é resultado das reivindicações realizadas pelas mulheres indígenas em torno do acesso à renda, à produção e comercialização de artesanatos, do fortalecimento do sistema agrícola, da qualificação das associações de mulheres artesãs, bem como da sua participação em projetos de saúde, políticas públicas e controle social, em parceria com organizações públicas e da sociedade civil. As mulheres indígenas do rio Negro foram precursoras na criação de associações de base lideradas por mulheres, assim como na luta

pela criação de um departamento que pudesse atender aos anseios e necessidades das mulheres indígenas. Muitos são os desafios atuais. Buscar melhores condições de vida para as famílias indígenas, promover a criação de políticas públicas afins, assim como participar do controle social são papéis do Departamento de Mulheres da FOIRN. Em parceria com organizações públicas e da sociedade civil, as mulheres rionegrinas representadas pelo DMIRN e associações de base, estão engajadas na luta: por equidade de gênero; pelo enfrentamento da violência de gênero; para o fortalecimento das políticas e práticas indígenas de cuidado; e pelo protagonismo feminino em espaços de decisão, tanto no contexto indígena, quanto na sociedade não-indígena.

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